sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Coração do rei sai do mausoléu para o filme "O Sentido da Vida"

Coração do rei sai do mausoléu para o filme "O Sentido da Vida" | Porto24: "CORAÇÃO DO REI SAI DO MAUSOLÉU PARA O FILME “O SENTIDO DA VIDA”


O mausoléu onde está o coração do Rei D. Pedro IV, na Igreja da Lapa, foi aberto esta quinta-feira para as filmagens de “O Sentido da Vida”, do realizador Miguel Gonçalves Mendes. Um momento raro e excepcional.
Excepcional, já que, se não fosse pela rodagem do novo projecto do realizador de “José e Pilar”, o coração de D. Pedro IV, um dos símbolos históricos mais importantes do Porto e que se encontra guardado a 5 chaves na Igreja da Lapa, só seria verificado em 2019.
É assim de 10 em 10 anos. A urna em que se encontra o coração do monarca, feita à imagem e semelhança da original que transportou o órgão até à cidade, é retirado a cada década para verificação do seu estado de conservação por especialistas.
Esta quinta-feira, o caso foi então outro. O coração pode ser visto por um grupo restrito de pessoas, entre as quais estavam o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, o vereador da Cultura, Paulo Cunha e Silva, e vários representantes da Irmandade da Lapa. A ligação ao filme de Miguel Gonçalves Mendes? ”O filme ‘O Sentido da Vida’ retrata entre outros assuntos, a vida e o percurso do D. Pedro IV, assim como a relação passada e presente entre Portugal e o Brasil. As imagens do coração do rei darão mote ao início do filme”, pode ler-se no comunicado de imprensa divulgado pela produção.
“Giovane Brisotto, um jovem brasileiro descobre que tem uma doença incurável, decide iniciar uma viagem sem rumo, pelos 5 continentes, à procura do sentido da vida. Simultaneamente, em pontos distintos do globo, 7 personagens – um escritor, um músico, um figurinista, um juiz, entre outros – ajudam a traçar uma trama, em que diferentes histórias colidem e confluem para uma resposta a uma mesma pergunta: “Qual o sentido da nossa existência?’” É este o enredo desta co-produção luso-brasileira, que tem “estreia mundial prevista para 6 países”.
Foi há 180 anos que o coração do Rei D. Pedro IV chegou ao Porto."




quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Candidatos para aqui e para ali...



Ultimamente ouço falar de candidatos presidenciais para as eleições de 2016. Será o próximo presidente da república (não de Portugal, não de todos os Portugueses) Marcelo? Será Santana? Será Guterres? Será o número 44 de Évora? Será outro qualquer? Não sei... O que sei é que se for alguém do partido que esteja no governo não vai impedir o que deve, se for da oposição vai proibir o que não deve... O que sei é que, seja quem for, vai servir os interesses do partido de onde venha e não os interesses dos portugueses. O que sei é que, seja quem for, terá muita sorte se for aprovado por 20% do total de eleitores (e ainda menos do total de portugueses)... O que sei é que, seja quem for, vai ter a pátria como prioridade secundária (se calhar nem isso) e os seus interesses, o do seu partido e os dos seus amigos como primária.

O que sei é que, seja quem for, não me vai representar a mim, a quem nele não votar e a todos os (muitos) monárquicos que aí andam. Talvez um dia a nossa democracia cresça o suficiente para se referendar, para dar voz aos monárquicos. Até lá, posso afirmar que não vivo numa, vivo num regime que nos foi imposto, nos calou, nos "lavou a cabeça",  se declara permanente e não nos dá voz.

Gravura de Constância provavelmente de 1825


Constância na altura denominada de Punhete, nome que deriva do latim Pugna  (Pugnete), relacionada com a "luta" (pugna) entre os dois rios - Zêzere e Tejo. Constância situa-se na confluência de ambos.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Dulce Pontes: «nunca quis afastar-me»



Dulce Pontes vai dar 2 espectáculos em Portugal (se quiserem adquirir bilhetes, podem fazê-lo AQUI), dois em Lisboa e um no Porto. O primeiro, em Lisboa, é já amanhã.

Lamenta que a tenham afastado do país. Lamenta que o seu trabalho seja mais conhecido lá fora do que cá dentro onde há gente que lhe pergunta se ainda canta.

Uma das melhores vozes do país. Merece mais atenção.










O segredo da estabilidade na não electividade



Na não-electividade está o segredo da superioridade do mecanismo monárquico sobre o republicano, condenado a interrupções periódicas que são para certos países revoluções certas. A república é como um relógio ao qual é necessário renovar a mola no fim de pouco tempo; a monarquia é um relógio, por assim dizer, perpétuo. 


Joaquim Nabuco

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Curiosidades sobre o Bolo Rei em Portugal

Encontrei este artigo no site  b. CULTURA

Em Portugal, o bolo-rei chega no século XIX. O empresário Baltazar Júnior, ao visitar Paris, em 1840, teve acesso à receita francesa do bolo-rei, e encantado, decide trazê-lo para Portugal. Inicialmente, em Portugal, o bolo era apenas vendido nas vésperas de natal. A história do bolo rei, em Portugal apresenta fortes ligações aos últimos tempos da monarquia e início da república. O bolo-rei projectou o destino dos irmãos e príncipes reais, D. Manuel e D. Luís Filipe (o natural sucessor do pai, o monarca D. Carlos). Numa festa dos reis, realizada no Palácio das necessidades, a fava calhou ao irmão mais novo, D. Manuel. Um mau presságio. A fava era vista pela monarquia como sinal de poder, e quem tivesse a sorte de a encontrar seria coroado rei um dia. Segundo alguns documentos, os príncipes ficaram transtornados com tal acontecimento. Coincidência ou não, a 1 de Fevereiro de 1908, o rei D. Carlos e o seu filho, D. Luís Filipe, o seu natural sucessor, foram assassinados. Contra todas as probabilidades, D. Manuel assumiu o trono, tornando-se no último monarca português.

Em 1911, um ano após a implementação da República, é proposto na Assembleia da República uma alteração ao nome do Bolo-Rei. A ideia é rejeitada. Apesar disso, até mesmo os republicanos conservadores continuavam a comê-lo, embora preferissem chamá-lo de Bolo de Natal ou Bolo de Ano Novo.

Ler o Artigo Completo

Uma pátria que me mereça


domingo, 4 de janeiro de 2015

A censura da república

Em pesquisa pela Biblioteca Nacional encontro este Almanach da República publicado em 1893 (sendo o 2º número, o 1º é de 1892). ora a república começou em 1910, como é possível que em 1893 fossem publicados almanaques da república? Fui ver o interior. Qual não é o meu espanto quando, entre informações tipo "borda d'água" está imensa propaganda republicana, com inclusivamente poemas de Manuel de Arriaga e outros republicanos a chamarem tirano (e outras coisas bem piores) ao rei, a troçarem de tudo e a reclamarem pela falta de liberdade e tirania existentes?... Não é ridículo que alguém que consegue, realmente e anualmente, publicar um almanaque a dizer mal de tudo e todos, sem ser censurado, venha gritar que vive em tirania e com falta de liberdade? e não é ainda mais ridículo que essa refilona república se imponha pela tirania das armas e depois de imposta seja ela a fechar jornais e censurar publicações?!

Bilhete postal em 1895, custava 10 reis


Os interesses dos partidos prejudicam sempre o interesse comum da pátria

Portugal é um país de fracos. Portugal é um país decadente: Porque aos não indiferentes interessa mais a política dos partidos do que a própria expressão da pátria, e sucede sempre que a expressão da pátria é explorada em favor da opinião pública.

Os interesses dos partidos prejudicam sempre o interesse comum da pátria. A condição menos necessária para a força de uma nação é o ideal político. 

Almada Negreiros 1917


Almada Negreiros era monárquico e continua actual...

Língua é cultura


Soares desafia Cavaco Silva a pronunciar-se sobre Sócrates




Temos um ex-primeiro-ministro na cadeia por suspeitas de crime lesa-pátria. Isso, por si, já é uma vergonha para a nação. Mas sendo os primeiros-ministros políticos, tendo toda a sua base e apoio na política, não é surpreendente. É até expectável que os políticos comentam crimes. É triste dizê-lo mas é uma verdade.

Deve, no entanto, orgulhar-nos e deixar-nos até aliviados o facto de a justiça o ter apanhado e estar a tomar medidas para o julgar (esperam-se as cenas dos próximos capítulos e ninguém ficará admirado se o caso for arquivado com a suposta vitória socialista nas próximas legislativas).

O que deve envergonhar tudo e todos, seja qual for o resultado final, é termos um ex-chefe de estado em visitas constantes e defesas raivosas ao preso 44. Deve ainda envergonhar-nos mais que esse mesmo ex-chefe de estado sugira que o actual chefe de estado saia em sua defesa.

Isto é coisa que tenho a certeza jamais aconteceria numa monarquia, nem que seja porque raramente existem "ex-reis" e porque os reis não são políticos, são cidadãos que pensam no bem da nação que representam. Mário Soares, sendo um ex-chefe de estado deveria continuar a ser um representante da nação, mas revela que é (sempre foi) apenas um representante do Partido Socialista que sai, como um cão raivoso, na defesa, não de um cidadão, mas de um membro do seu partido.  É, também isto, que se evita com a monarquia.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Curiosidades

A Rainha dona Amélia era fluente em francês, português, espanhol, inglês, italiano e alemão.