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Em Portugal, o bolo-rei chega no século XIX. O empresário Baltazar Júnior, ao visitar Paris, em 1840, teve acesso à receita francesa do bolo-rei, e encantado, decide trazê-lo para Portugal. Inicialmente, em Portugal, o bolo era apenas vendido nas vésperas de natal. A história do bolo rei, em Portugal apresenta fortes ligações aos últimos tempos da monarquia e início da república. O bolo-rei projectou o destino dos irmãos e príncipes reais, D. Manuel e D. Luís Filipe (o natural sucessor do pai, o monarca D. Carlos). Numa festa dos reis, realizada no Palácio das necessidades, a fava calhou ao irmão mais novo, D. Manuel. Um mau presságio. A fava era vista pela monarquia como sinal de poder, e quem tivesse a sorte de a encontrar seria coroado rei um dia. Segundo alguns documentos, os príncipes ficaram transtornados com tal acontecimento. Coincidência ou não, a 1 de Fevereiro de 1908, o rei D. Carlos e o seu filho, D. Luís Filipe, o seu natural sucessor, foram assassinados. Contra todas as probabilidades, D. Manuel assumiu o trono, tornando-se no último monarca português.
Em 1911, um ano após a implementação da República, é proposto na Assembleia da República uma alteração ao nome do Bolo-Rei. A ideia é rejeitada. Apesar disso, até mesmo os republicanos conservadores continuavam a comê-lo, embora preferissem chamá-lo de Bolo de Natal ou Bolo de Ano Novo.
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